Colunistas - Zacarias Pagnanelli

Sérgio Moro eleito brasileiro do ano

6 de Dezembro de 2017

As revistas IstoÉ e IstoÉ Dinheiro realizaram, na noite de ontem (5), as premiações “Os Brasileiros do Ano 2017” e “Os Empreendedores do Ano 2017”, na casa de espetáculos Tom Brasil.

Zacarias Pagnanelli e Sérgio Moro
Crédito: :Karina Lajusticia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Dr. Moro deu prestígio ao evento, onde havia a presença de vários políticos, declarou o jornalista Zacarias Pagnanelli.

Ao todo foram 16 premiados em categorias como comunicação, empreendedorismo, economia, política, entre outras.

O juiz federal Sérgio Moro, que participou da premiação pelo segundo ano consecutivo, foi eleito o Brasileiro do Ano pela revista. Em seu discurso, ele destacou números da Lava Jato. 

— Desde 1992, meu trabalho não foi muito fácil, tive grandes casos envolvendo grandes criminosos, traficantes, o que não é diferente de outros juízes, e sempre pude contar com a minha esposa, por isso faço um agradecimento a ela, Rosângela Wolff Moro. Meu trabalho não é um trabalho individual, é um trabalho em conjunto com a Polícia Federal e com órgãos que estão diretamente envolvidos. Sobre a operação Lava Jato, essa operação iniciou por volta de 2014, hoje são 67 casos em andamento, 113 pessoas condenadas por corrupção e lavagem de dinheiro. Mais que os números, a Lava Jato possibilitou acreditar na Justiça, que executivos e políticos incondenáveis podem ir para prisão. Esses casos nos dão esperanças. Em 2018, devemos rever em quem vamos votar. Isso será um ponto decisivo na mudança do nosso País.

Juiz da 13ª Vara Federal em Curitiba (PR), Moro se destacou no judiciário brasileiro ao comandar a maior investigação de corrupção do País — a Operação Lava Jato.

Já na IstoÉ Dinheiro, o empresário e presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, recebeu o prêmio na categoria Empreendedor do Ano.

Michel Temer fez a entrega do prêmio ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Brasileiro do Ano na categoria Economia.

— A reforma da Previdência visa, precisamente, combater os privilégios. O que a reforma faz é proteger os pobres, que na verdade pagam para poucos os privilégios do serviço público. É preciso, naturalmente, eliminar certos preconceitos, afirmou Temer.

E citou a figura de Domingo Alzugaray, fundador da Editora Três:

— Gostaria de conceder este mesmo título a Domingo Alzugaray, mas não posso fazê-lo. Como tenho esta outra competência, concedo a Medalha ao Mérito Cultural a Domingo Alzugaray, concluiu o presidente.

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